sexta-feira, 3 de julho de 2009

CULTURA E INTEGRAÇÃO

Cultura e Integração

O maior avanço que podemos ter, em São José da Lapa, neste momento crucial de desenvolvimento e de consolidação democrática, é realizar a verdadeira socialização dos equipamentos e mecanismos de produção cultural em nossa querida cidade. O abandono de nossa causa durante anos pelo poder público provocou aumento de demanda e quando se fala em demanda relacionada à cultura, como fator de inclusão social e de geração de renda, falamos de uma prioridade para nosso povo. Mas outra conseqüência do modelo adotado anteriormente foi a propagação do um individualismo, da construção de um muro de isolamento que, embora subjetivo, provocou uma das mais temidas patologias no campo da cultura o Individualismo Crônico.
Educação séria, comprometida com a realidade e a construção de quadros sociais, com a cidadania e com a filosofia de solidariedade e cooperação só será feita a partir de uma nova vertente Cultural que rompa definitivamente com este isolamento e que seja capaz de abrir corações e mentes trazendo à tona a criatividade o talento e a expressividade de nosso povo.
A imparcialidade e a inovação, a postura tolerante e de nossas lideranças culturais, o convite diário à participação e à integração, a demolição deste muro subjetivo de isolamento, o abandono do extremismo e do sectarismo em favor da construção coletiva... Só a cultura tem o poder de, através de suas múltiplas ferramentas e faces, realizar esta metamorfose tão necessária ao nosso povo, e dar a referencia verdadeira de nossa São José da Lapa para o mundo, uma Cidade onde a Cultura acontece e dá o tom da conversa.
Somo um povo que faz e tem orgulho de fazer, que quer ser expoente no Brasil e no Mundo. Os talentos de nossa terra em nada deixam a desejar, músicos, compositores, poetas, artistas plásticos, escritores, incentivadores, agentes culturais que organizados e integrados serão capazes de realizar esta mudança, mas individualmente permanecem como gigantes na sombra de pigmeus.
Nossa missão honrosa merece dedicação e esforço no sentido de garantir a liberdade de expressão constantemente ameaçada, o respeito à opiniões diferentes percepções diversas. Construir espaços concretos para o fazer artístico, e a produção de conteúdos originais que, no mundo globalizado em que vivemos são raros e por isso mesmo cada vez mais valorizados, requer criatividade e capacidade de perceber e avaliar contrastes e realizar harmonias.
Mais uma vez a Esperança vai vencer o medo! Acreditar é assumir para si a tarefa, e viver o sonho!

ALEXANDRE MAXIMO

domingo, 21 de junho de 2009

AGAVE JARDINAGEM LTDA


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sexta-feira, 19 de junho de 2009

PRAÇA DE ESPORTES SERÁ REFORMADA !


REFORMA DA PRAÇA DE ESPORTES .

A PRAÇA DE ESPORTES VALDIR PEREIRA JUNIOR, DO MUNICIPIO DE SÃO JOSÉ DA LAPA, APOS ANOS DE ESPERA DE NOSSA POPULAÇÃO SERÁ FINALMENTE REFORMADA. A INICIATIVA PARTE DA ATUAL ADMINISTRAÇÃO (2009/2012) ATRAVES DO MINISTERIO DOS ESPORTES ( MINISTRO ORLANDO SILVA - PCdoB ) E DA SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA ESPORTE E LAZER ( TONINHO DO PCdoB). MUITOS DE NOSSO MUNICIPES AGUARDAM ANSIOSOS O MOMENTO EM QUE PODERÃO VOLTAR A DESFRUTAR DE MOMENTOS AGRADAVEIS, COM A PRATICA DE ESPORTES, O CONVIVIO SOCIAL SAUDAVEL, E O CRESCIMENTO CULTURAL .
A REALIZAÇÃO DESTE SONHO SÓ É POSSIVEL GRAÇAS À PARTICIPAÇÃO CIDADÃ E A DEMOCRACIA QUE FINALMENTE SE ESTABELECEU EM NOSSO MUNICIPIO A PARTIR DO NOVO GOVERNO.
CONGRATULAÇÕES A TODOS OS QUE VEEM LUTANDO PELO BEM COMUM DE NOSSA POPULAÇÃO, AOS QUE DIRETA OU INDIRETAMENE VEM COLABORANDO PELO BOM ANDAMENTO DOS TRABALHOS DO EXECUTIVO LAPENSE E A TODOS OS MORADORES QUE ACREDITAM NO POTENCIAL DESSA EQUIPE.
E QUE DEUS NOS ABENÇOE PARA QUE POSSAMOS, JUNTOS, DESENVOLVER MAIORES POSSIBILIDADES E TRAZER MAIORES OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO SOCIO ECONOMICO E CULTURAL PARA TODOS OS LAPENSES.



A.G.D

SÃO JOSÉ DA LAPA

SÃO JOSÉ DA LAPA
PRAÇA DA IGREJA MATRIZ
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Praça da Igreja Matriz de São José da Lapa
lugar de gente animada e extrovertida !
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Pensar São José da Lapa como uma Cidade inserida no contexto metropolitano é uma novidade para muitos de nos,mas uma urgente necessidade pois o crescimento do vetor norte traz impactos assim como progresso e, dentre estes, uma alteração de identidade cultural que infelizmente não surge naturalmente como incremento mas traz também a ameaça de exclusão, desvalorização e esquecimento de nossas raizes.
Nosso desafio é trazer para uma perspectiva de modernidade os valores históricos e acrescentar de forma substancial a este sincretismo emergente a simbologia e a profundidade marcante de nossa vida simples e interiorana mas nada pacata!
Ernest Ribas
(cidadão lapense)

domingo, 7 de junho de 2009

COMUNICAÇÃO


Eduardo Galeano: a linguagem,as coisas e seus nomes

Hoje em dia, não fica bem dizer certas coisas perante a opinião pública. O capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado. O imperialismo se chama globalização. As vítimas do imperialismo se chamam países em via de desenvolvimento, que é como chamar de meninos aos anões. O oportunismo se chama pragmatismo. A traição se chama realismo. Os pobres se chamam carentes, ou carenciados, ou pessoas de escassos recursos.
Eduardo Galeano
Na era vitoriana era proibido fazer menção às calças na presença de uma senhorita. Hoje em dia, não fica bem dizer certas coisas perante a opinião pública:
O capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado;
O imperialismo se chama globalização;
As vítimas do imperialismo se chamam países em via de desenvolvimento, que é como chamar de meninos aos anões;
O oportunismo se chama pragmatismo;
A traição se chama realismo;
Os pobres se chamam carentes, ou carenciados, ou pessoas de escassos recursos;
A expulsão dos meninos pobres do sistema educativo é conhecida pelo nome de deserção escolar;
O direito do patrão de despedir sem indenização nem explicação se chama flexibilização laboral;
A linguagem oficial reconhece os direitos das mulheres entre os direitos das minorias, como se a metade masculina da humanidade fosse a maioria;em lugar de ditadura militar, se diz processo.
As torturas são chamadas de constrangimentos ilegais ou também pressões físicas e psicológicas;
Quando os ladrões são de boa família, não são ladrões, são cleoptomaníacos;
O saque dos fundos públicos pelos políticos corruptos atende ao nome de enriquecimento ilícito;
Chamam-se acidentes os crimes cometidos pelos motoristas de automóveis;
Em vez de cego, se diz deficiente visual;
Um negro é um homem de cor;
Onde se diz longa e penosa enfermidade, deve-se ler câncer ou AIDS;
Mal súbito significa infarto;
Nunca se diz morte, mas desaparecimento físico;
Tampouco são mortos os seres humanos aniquilados nas operações militares: os mortos em batalha são baixas e os civis, que nada têm a ver com o peixe e sempre pagam o pato, danos colaterais;
Em 1995, quando das explosões nucleares da França no Pacífico Sul, o embaixador francês na Nova Zelândia declarou: “Não gosto da palavra bomba. Não são bombas. São artefatos que explodem”;
Chama-se Conviver alguns dos bandos assassinos da Colômbia, que agem sob proteção militar;
Dignidade era o nome de um dos campos de concentração da ditadura chilena e Liberdade o maior presídio da ditadura uruguaia;
Chama-se Paz e Justiça o grupo militar que, em 1997, matou pelas costas quarenta e cinco camponeses, quase todos mulheres e crianças, que rezavam numa igreja do povoado de Acteal, em Chiapas.
(Do livro De pernas pro ar, editora L&PM)

sábado, 6 de junho de 2009